domingo, 1 de novembro de 2009

Aconteceu...

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"Os homens são como os tapetes, ás vezes precisam ser sacudidos"

(Provérbio Árabe)

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A Tese:

Vivo por tudo o que acredito e por tudo o que amo, mesmo que há duvidas no que afirmo acreditar, amar. Recebo com alegria e algum pesar as criticas do afirmar, sem certeza, acreditar, que viver é duvidar e ter certeza é vegetar.

- Seu... DESAJUSTADO !
- Sua Tola!

O Fato:

Tenho um filho e alguns amigos, tenho convicções e muitos medos, tenho fé e pesadelos, como quem sonha com dias negros. Não me importa o seu respeito, pois faço dele o meu desprezo. Não importa sua certeza, pois desprezo sua tolice e soberba de conhecimento.

- Seu... seu...
- Desajustado?

A Reflexão:

Esvaziei-me de conceitos, de certezas e crendices. Fiz-me surdo e ousei seguir com os olhos fechados, sem norte, sem reboque, segui somente os ventos, fiz-me seco, como as folhas e deixe-me ser soprado pra longe e pra perto, pro calor de outro amor.

- Amor?
- Sim! Amores!
- uhm... e nada restou então?
- Lamento. Tudo passa, inclusive os ventos...

A Consequência:

- É nisso então que acredita? nunca ter certeza? que bobagem!
- Acredito no amor e isso é tudo. Desculpe se não é tudo que esperava, mas é tudo o que tenho...querida!
- Você... Ainda me ama? acha que ainda pode me amar?
- Não sei...
- Não sabe ou não tem certeza?
- Pensei que não fazia diferença pra você?
- O que penso faz diferença? Pensei ter ouvido você dizer que não se importa com opinião nenhuma...
- Isso é fato querida. Só me importa o que sente e não o que pensa ao meu respeito...
- Eu te amo!
- E eu sempre te amei...
- Então me beija logo seu desajustado....

A Conclusão:

Nenhuma, senão a certeza de sempre haver dúvidas.